quarta-feira, 18 de setembro de 2024

 JACARÉ-TINGA E A IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES

Jacaré-tinga. Fonte: rainforestcruises
O jacaré-tinga (Caiman crocodilus), também conhecido como jacaré-do-papo-amarelo, é uma espécie nativa da América do Sul e Central. No Brasil ele ocorre naturalmente na região Norte e em parte das regiões Centro-Oeste e Nordeste.

De hábito noturno, habitam riachos, pântanos, rios lodosos, lagoas, estuários, canais e lagos. A espécie consegue viver bem em áreas alteradas pelo homem, no entanto, geralmente são mais abundantes em lugares onde há mais vegetação.

O jacaré-tinga pode atingir até 2,5 metros de comprimento e pesar de 40 a 70 kg na fase adulta. Seu corpo é geralmente verde-oliva, com ventre mais claro. O nome "tinga" refere-se à coloração mais clara do ventre (tinga significa "branco" em língua tupi). Na natureza pode viver até 40 anos.


ALIMENTAÇÃO

É um predador carnívoro, alimenta-se de peixes, aves, pequenos mamíferos, anfíbios, répteis, crustáceos e moluscos.

REPRODUÇÃO

O acasalamento ocorre na estação chuvosa. A fêmea faz um ninho aglomerando pequenas quantidades de vegetação seca e terra, onde deposita de 14 a 40 ovos. O período de incubação varia de 60 a 90 dias, dependendo da temperatura do ambiente.

 

IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA

Ajuda a controlar a população de presas, como peixes e pequenos animais, contribuindo desta forma com o equilíbrio ecológico das áreas onde vive.

 

O QUE FAZER SE ENCONTRAR UM JACARÉ

A espécie pode defender seu território de maneira agressiva, principalmente na época de acasalamento, desta forma em caso de avistamento:

  • Mantenha distância (não tente tocar ou alimentar o animal).
  • Evite fazer barulhos, gestos bruscos ou qualquer coisa que possa assustar ou irritar o jacaré.
  • Afaste-se lentamente e com calma. Não vire as costas ou corra, pois isso pode instigar o jacaré a se mover em sua direção.
  • Se estiver em uma área onde jacarés são comuns, mantenha-se longe da beira da água e não entre em corpos d'água onde eles possam estar.

 

 JACARÉ-TINGA NA REGIÃO DA PCH TAMBORIL

A PCH Tamboril acompanha a presença do Jacaré-tinga no seu entorno, por meio do Programa de Monitoramento da Fauna Silvestre. Exemplares desta espécie já foram observados nos pontos circulados abaixo.


Pontos de registro do Jacaré-tinga na região da PCH Tamboril. Imagem do Google Earth.

CONSERVAÇÃO DO JACARÉ-TINGA

Embora o jacaré-tinga não esteja atualmente ameaçado de extinção, a degradação de seu habitat e a caça ilegal para obtenção de pele e alimentação humana representam riscos para a sua população.

A caça de animais silvestres sem autorização dos órgãos competentes é considerada crime ambiental pela Lei 9.605/1998. A punição pode ser de seis meses a um ano de detenção, além de multa.

Por isso é importante manter a vegetação ao redor dos corpos d'água (rios/reservatórios), oferecendo locais de abrigo, descanso e reprodução.

 

IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES

Além de desempenhar um importante papel na preservação do jacaré-tinga, as árvores são fundamentais para saúde do nosso meio ambiente, por diversas razões:

  • Produção de oxigênio.
  • Regulação do clima.
  • Proteção do solo.
  • Manutenção da biodiversidade.
  • Fornecimento de madeira, frutos e outros produtos florestais.
  • Proporcionam bem-estar humano (sombra, beleza paisagística, etc.).


Junte-se a nós para comemorar este dia e plante uma árvore!! Cada muda plantada é a esperança de um ambiente mais saudável e equilibrado.


Referências bibliográficas:

ICMBio. Caiman crocodilos. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/doc/1148385/1/especie-Caiman-crocodilus-2022.pdf. Acesso em agosto/2024.

OECO. Jacaretinga. Disponível em: https://oeco.org.br/noticias/26843-jacaretinga-o-jacare-de-oculos/. Acesso em agosto/2024.

ZOO - Fundação Jardim Zoológico de Brasília. Jacaré-tinga (Caiman crocodilus). Disponível em: https://www.zoo.df.gov.br/jacare-tinga/. Acesso em agosto/2024.

Vetores (desenhos) extraídos do site Freepik.

quarta-feira, 13 de março de 2024

 

Com a execução do Programa de Monitoramento de Doenças de Veiculação Hídrica da PCH Tamboril se monitora o número de casos de dengue no estado de Goiás e nos municípios de Palestina de Goiás e Arenópolis.

De maneira geral, se observa um aumento no número de casos da doença no período chuvoso, devido à maior disponibilidade de água parada para reprodução do mosquito.
Desta forma, a equipe responsável pelos Programas de Educação Ambiental e Comunicação Social da PCH Tamboril reuniu algumas informações sobre a doença, com o intuito de auxiliar no controle do mosquito transmissor.

A dengue é uma doença causada por vírus, que são transmitidos aos seres humanos pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Existem quatro tipos de vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A infecção por um deles não confere imunidade aos outros, por isso é possível contrair dengue até quatro vezes.


DIFERENÇAS ENTRE O PERNILONGO E MOSQUITO DA DENGUE:


SINTOMAS DA DENGUE CLÁSSICA E DA DENGUE HEMORRÁGICA:






Os sintomas geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado.


COMO PREVENIR:

A principal maneira de evitar a dengue é controlar os focos de Aedes aegypti. Para isso é necessário eliminar locais que possam acumular água:


Em locais com focos do mosquito se recomenda ações de proteção, como:

A Anvisa recomenda repelentes que contenham uma das seguintes substâncias:
  • Icaridina.
  • IR3535.
  • DEET.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Piracema, Sistemas de Transposição de Peixes (STPs) e o Perigo da Introdução de Espécies Exóticas nos Rios

     A palavra piracema tem origem do tupi e significa “subida do peixe”. Ela representa o período no qual determinadas espécies de peixes realizam extensivas jornadas rio acima, com o objetivo de garantir um local adequado para a reprodução e nutrição. Esse movimento, chamado de migração, resulta na utilização das reservas de gordura dos peixes, o que, por sua vez, estimula a liberação de hormônios que promovem o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos.
    Algumas dessas espécies viajam distâncias que ultrapassam os mil quilômetros para alcançar as nascentes dos rios, efetuando uma jornada cansativa, mas crucial para o sucesso do processo de reprodução. 

    Não, apenas determinadas espécies necessitam nadar contra a correnteza do rio para cumprir seu ciclo reprodutivo. 
    Isso deve-se ao seu comportamento reprodutivo, as espécies de peixes podem ser classificadas como sedentárias e migradoras. As espécies sedentárias podem completar todo o seu ciclo de vida em uma mesma área da bacia hidrográfica em que vivem. Mas as espécies migradoras, que realizam a piracema, precisam basicamente de dois ambientes: áreas de desova e áreas de crescimento e alimentação.
    A piracema ocorre nos períodos chuvosos, épocas em que se observa uma maior abundância de alimentos, o que é fundamental para os peixes em migração. Além disso, com o acúmulo de detritos nos rios, a visibilidade na água é reduzida, o que ajuda os peixes a protegerem-se de predadores. 
    Na bacia hidrográfica dos rios Araguaia/Tocantins, da qual o rio Bonito faz parte, a piracema ocorre de 1º de novembro de um ano até 28 de fevereiro do ano seguinte.
    Durante a piracema, a pesca fica restritiva (período de defeso), uma vez que os grandes cardumes encontram-se no seu período de reprodução. 
    É proibida a pesca, em todas as bacias hidrográficas do Estado de Goiás, durante o período de defeso, nas seguintes modalidades: 
  • pesca amadora; 
  • pesca subaquática;
  • pesca ornamental e; 
  • pesca artesanal.
    É permitida apenas a pesca de subsistência durante o período de defeso.
    Os sistemas de transposição de peixes (STPs) são estruturas que possibilitam a migração dos peixes entre as partes de baixo e cima de uma barragem, sendo muito importantes por permitirem a reprodução dos peixes de piracema, que se deslocam em direção às cabeceiras dos rios neste processo. 
   A PCH Tamboril conta com uma escada passa-peixe implantada junto a barragem/barramento, conforme pode ser observado na imagem abaixo. 
    Espécies exóticas são aquelas que não ocorrem naturalmente nos rios/lagos, elas são introduzidas no ambiente por pessoas de forma acidental ou intencional e podem colonizar outros rios ao longo da bacia hidrográfica.
  • Competição por recursos: Espécies exóticas podem competir com as espécies nativas por recursos como alimento, habitat e espaço. Isso pode resultar em redução populacional e até extinção de espécies nativas que não conseguem competir eficazmente.
  • Predação: Algumas espécies exóticas podem se tornar predadores eficazes de espécies nativas que não evoluíram para lidar com essas ameaças. Isso pode levar a uma redução nas populações de espécies nativas, desequilibrando a cadeia alimentar.
  • Dificuldade de controle: Uma vez estabelecidas, algumas espécies exóticas podem ser difíceis de erradicar. Isso ocorre porque elas podem se reproduzir rapidamente, adaptar-se às condições locais e não ter predadores naturais que as controlem.
  • Perda na biodiversidade: Conforme o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a introdução de espécies exóticas nos rios constituem a segunda principal causa de perda na biodiversidade global. A perda de biodiversidade refere-se à diminuição da variedade de vida na Terra, incluindo as diferentes espécies de seres vivos e seus ecossistemas. 
Adaptado de: iberdrola.com/sustentabilidade/especies-invasoras

quinta-feira, 9 de março de 2023

  DOENÇAS INFECCIOSAS-PARASITÁRIAS: ESQUISTOSSOMOSE

As doenças infecciosas são causadas por organismos vivos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, entre outros. Quando o agente causador da doença vive às custas do ser vivo que o abriga este é chamado de parasita.

Nesta postagem falaremos sobre a esquitossomose, que também é conhecida como xistose, barriga d’água ou doença do caramujo. É uma parasitose adquirida quando a pessoa entra em contato com águas de lagos, represas, valas de irrigação ou córregos que contenham caramujos do gênero Biomphalaria infectados com o Schistosoma mansoni.


HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO E AGENTE CAUSADOR




CICLO DA ESQUISTOSSOMOSE


Fonte: Beduka. com.


SINTOMAS DA ESQUISTOSSOMOSE

Fase aguda (que vai até 120 dias após contato):

  • Coceira na pele (entrada do agente);
  • Febre irregular, acompanhada de suor;
  • Calafrios;
  • Fraqueza;
  • Falta de apetite;
  • Dor muscular;
  • Diarreia;
  • Dor de cabeça, e;
  • Tosse.

Fase crônica (quando o parasita chega ao intestino):

  • Diarreia constante (pode conter sangue);
  • Emagrecimento;
  • Aumento do fígado e baço (barriga d’água);
  • Palpitações;
  • Hemorragia digestiva;
  • Hipertensão pulmonar.

Na fase crônica, a pessoa doente elimina os ovos do parasita nas fezes e pode contaminar novos locais, caso tenha contato com a água.


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Os sintomas da fase aguda da esquistossomose são comuns à várias doenças, por isso, é muito importante relatar ao médico se você teve contato recente com água rios/represa.

O diagnóstico ocorre por meio da avaliação dos sintomas e de exames de sangue e fezes.

O tratamento da esquistossomose ocorre de acordo com a fase da doença e consiste na utilização de medicamentos específicos para eliminar o parasita e combater os sintomas.

A esquistossomose pode ser facilmente curada se tratada no início. Se não tratada pode levar a consequências graves e até mesmo a morte. Por isso, em caso de sintomas, procure uma unidade de saúde para avaliação.


PREVENÇÃO

  • Evite nadar em locais onde se observa pontos de lançamento de esgoto no corpo hídrico;
  • Consuma apenas água de fontes seguras potáveis;
  • Higienize suas mãos antes das refeições e alimentos antes do consumo.

A construção de banheiros com destinação adequada do esgoto é muito importante para evitar a esquistomosse e também muitas outras doenças.



ESQUISTOSSOMOSE NO BRASIL E MONITORAMENTO REALIZADO NA PCH TAMBORIL

De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a doença foi descrita em 19 unidades federadas (18 estados e distrito federal), dentre eles Goiás. No país estima-se que cerca de 1,5 milhões de pessoas vivem em áreas com risco de contrair a doença, risco relacionado, principalmente, ao saneamento básico inadequado e à presença do caramujo infectado.

Dentre os programas de monitoramento da PCH Tamboril está o de Qualidade da Água que possui ações relacionadas à limnologia. O referido monitoramento teve início em 2012, antes do enchimento do reservatório, onde se verificou a presença do caramujo do gênero Biomphilaria no rio Bonito em 03/2013, sendo seu último registro feito em 10/2019.

Por meio do Programa de Monitoramento de Doenças de Veiculação Hídrica se monitora a presença/ausência da esquistossomose nos municípios de Palestina de Goiás e Arenópolis, com acompanhamento no SINAN (Sistema de Informação e Agravos de Notificação), SES-GO (Secretaria Estadual de Saúde de Goiás) e Secretarias Municipais de Saúde. O monitoramento se iniciou em 2010, antes do enchimento do reservatório. Há informações disponíveis desde 2008 e, até o momento, não houve registro desta doença nos munícipios alvo do programa.

Até o presente, as águas do rio Bonito próximas à PCH Tamboril aparentam não possuir o agente causador da doença. No entanto, é importante ficar atento e buscar auxílio médico em caso de sintomas relacionados à doença.


Referências bibliográficas


Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância da Esquistossomose Mansoni: diretrizes técnicas / Ministério da

Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Os Caminhos da Esquistossomose dentro do nosso corpo / Virginia Schall; Cristiano Lara Massara; Martin Johannes Enk; Héliton da Silva Barros; Érica da Silva Miranda. – Belo Horizonte: FIOCRUZ/Instituto René Rachou/, 2007.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

A PCH Tamboril está localizada entre os municípios de Arenópolis e Palestina de Goiás no estado de Goiás e possui potência instalada de 29,33 megawatts, gerando energia elétrica a partir de uma fonte renovável e não poluente, a água.

Essa capacidade de geração é suficiente para garantir energia para mais de 21 mil residências.

A operação da PCH Tamboril foi autorizada por meio da Licença de Funcionamento (LF) n° 2658/2014, emitida pela SEMAD (Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás), possuindo linha de transmissão com tensão de 138 kV e extensão de 5 quilômetros, a qual interliga a subestação da PCH Tamboril à subestação da PCH Rênic.


Afinal, o que são Linhas de Transmissão?

As linhas de transmissão fazem com que a energia chegue ao destino final, para que possa ser consumida nas casas, escolas, fábricas, indústrias, hospitais, dentre outros usos.

Junto às torres existe uma faixa de servidão, faixa essa necessária para a construção, manutenção e operação das mencionadas linhas de transmissão.

Os proprietários permanecem com o domínio da área, porém com restrições de uso, para garantir a segurança da população, bem como, para evitar danos às estruturas e consequentes quedas de energia.

Na linha de transmissão da PCH Tamboril a faixa de servidão é de 20 metros, ou seja, 10 metros de cada lado das estruturas.




ATENÇÃO: É PROIBIDO AINDA FAZER QUEIMADAS PRÓXIMO ÀS LINHAS DE TRANSMISSÃO, UMA VEZ QUE O FOGO OU MESMO O EXCESSO DE CALOR DANIFICAM OS CABOS E AS ESTRUTURAS, PODENDO CAUSAR CURTOS-CIRCUITOS E INTERROMPER O FORNECIMENTO DE ENERGIA.






Dúvidas sobre as atividades que podem ser realizadas no traçado da LT da PCH Tamboril? Entre em contato conosco:


terça-feira, 22 de março de 2022

 


O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março. Esta comemoração foi criada em 1992 com o objetivo de alertar a população sobre a importância da preservação da água para a manutenção de todas as formas de vida do planeta.

Para isso, todos os anos a ONU (Organização das Nações Unidas) define um tema específico para as discussões e ações de conscientizações no Dia Mundial da Água. Neste ano de 2022 o tema definido pela ONU é “Segurança hídrica para a paz e o desenvolvimento”.

A água é um recurso essencial para todos nós, além de sua importância para existência e sobrevivência dos seres vivos ela é fundamental para o desenvolvimento econômico.

Embora a água seja um recurso abundante, apenas 1% é água doce considerada potável, encontrada em rios, lagos e lençóis subterrâneos, disponível para atender 7,8 bilhões de pessoas.

A demanda por água aumenta com o crescimento da população e a intensificação das atividades econômicas. Enquanto alguns utilizam o recurso de maneira exagerada, muitos sofrem com a falta deste recurso, pois o 1% da água doce é distribuído desigualmente no planeta, assim como as chuvas ao longo do ano, como é o caso da região onde a PCH Tamboril está instalada, em que há estação chuvosa e seca (cerca 5 meses sem chuvas).

Pensando nisso, reunimos algumas dicas para utilizar a água de forma consciente e evitar o seu desperdício:







Referências:

Calendar. Dia Mundial da Água. Disponível em: https://www.calendarr.com/brasil/dia-mundial-daagua. Acesso em: 21/02/2022.

CAMPOS, Laís Rodrigues Água: Patrimônio da Humanidade [manuscrito] / Laís Rodrigues
CAMPOS, Lutiana CASAROLI, Leandro Pinho RODRIGUES. - 2021. XXI, 21 f

Templates utilizados na postagem extraídos do CANVA.